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Olá Fraternos!
Nossa dica de hoje é o livro Jurema das Matas da autora Mônica de Castro. Nossa fraterna Flávia Leite preparou um resumo das reflexões que esse livro traz.
Bons livros guardam preciosas lições em suas páginas para o cérebro e, nesse caso, também para a alma.
Em Jurema das Matas, a autora Mônica de Castro envolve o leitor de maneira leve e ao mesmo tempo instigante porque consegue retratar muito bem alguns sentimentos que precisamos amadurecer durante nossa vida terrena.
A obra retrata a evolução espiritual de um grupo de espíritos ao longo de quatro encarnações. O contexto histórico transita desde os anos 1500, momento marcado pelos conquistadores espanhóis em busca de índios, passa pelo momento de intensa busca pelo ouro no Brasil, em seguida descreve encarnações em uma senzala na época da escravidão e é concluído em meados de 1900, ocasião em que a personagem principal da história conhece Zélio de Moraes, jovem que inaugurou o culto da Umbanda no Brasil, e o ajuda a expandir a doutrina inaugurando um centro sob a direção espiritual do Caboclo Rompe Mato.
Para aguçar ainda mais o interesse de todos no livro, aqui vai alguns fragmentos de textos retirados do livro Jurema das Matas:
“É preciso viver para conhecer, experienciar para discernir, sentir para se libertar. Provar para poder dizer: eu não quero e não preciso mais disso. Apenas entendemos que não precisamos da dor depois de termos passado por ela.”
Ou seja, toda experiência é válida! O segredo está em sempre aprender de alguma forma com o ocorrido, alguns fracassos são verdadeiras pérolas.
“São as suas culpas que o aprisionam. É por causa delas que você mantém vivo o vínculo que o prende a seus captores. Se romper a sintonia com eles, vai conseguir sair
— Como?
— Comece a pensar de forma diferente.Reconheça e aceite a culpa como elemento transformador. Depois, descarte-a. Você não precisa dela para manter viva a sua essência.”
Quando percebemos que o sentimento de culpa não vai trazer benefícios se não for transformado em algo edificante, começamos a nos movimentar e fazendo as coisas de forma diferente acontecem mudanças.
“- Aquele que julga é porque se considera superior, e nenhum de nós está acima dos outros ou de Deus — dizia ela. — Só sabe a verdade quem pode se beneficiar com ela. Para todos nós, ela serve de lição. Para os outros, será um estímulo à prática da maledicência e do mal.”
A importância de estar sempre atento e ser prudente em relação às atitudes é fundamental para a nossa reforma íntima de qualidade.
“- Quem sou eu para acender alguma chama?
- Cada alma humana pode ser um cristal rutilante na vida das pessoas. Não para clarear os caminhos e apontar por onde elas devem seguir, mas para mostrar onde está a chama e incentivá-las a buscá-la e acendê-la em seu próprio coração e iluminar a própria consciência.”
Podemos sim fazer a diferença, e provocar mudanças significativas na vida de alguém.
É isso pessoal, espero que tenham gostado da indicação.
Obs: E para quem ficou curioso e está se perguntando o porquê do nome “Jurema das Matas”,
corre para ler o livro!
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