HARI OM TAT SAT
é um Mantra Vedanta usando o sânscrito como idioma oficial.
'Hari' representa todo o universo manifestado e a própria
vida.
'Om' representa o não manifestado e a realidade absoluta,
Deus (para os ocidentais), Hierarquia para os espiritualistas da FUJ (orientais
e ocidentais).
'Tat' representa aquilo que é real e pode ser tocado
(coisas, seres vivos) sem nenhuma restrição lógica tipo cor, beleza, cheiro,
tamanho, peso etc.
'Sat' representa tudo
aquilo que é a verdade ou que compõe esta verdade.
A combinação destas palavras, em sânscrito, significa aquilo
que pode ser visto com os olhos físicos e confirmado com os olhos espirituais
(o que Paulo chamou de discernimento). Portanto, é tudo o que se vê e aquilo
que está além da nossa visão, porque são ambos a mesma manifestação, não há
diferença. Numa linguagem romântica podemos dizer que O criador e a criação não
são duas partes distintas. O criador não criou a criação, mas se manifestou ou
se transformou em criação.
Tempos atrás, mais precisamente em 1974, numa instrução com
meu Mestre Agnus, ele foi mais além. Disse que SAT e TAT num futuro próximo
(não consigo mensurar quando) seriam palavras que lembrariam as Vimanas.
Explicou algo que não entendi muito bem naquele momento, contudo anotei e por
várias vezes reli aquela instrução. Permitam-me recordar:
Agnus me disse que em 1520, eu era seu discípulo no Tibet e
que ele havia sido o meu tutor desde os 4 anos de idade, meu nome era Mranzã
Singom. Minha mãe, daquela época, também estava reencarnada e que eu a
conheceria 3 anos depois daquele nosso encontro. Disse também que eu casaria
com ela e teríamos 3 filhos. O primeiro seria um homem, mas não nasceria. Tudo
seria necessário para que ele (o primeiro filho gerado) pudesse compor uma
parte de seu corpo que estava comprometida e que recebesse uma nova programação
para reencarnar como mulher. Para que eu não esquecesse aquele momento e
lembrasse dele com simbolismo, eu teria uma filha (que seria o mesmo espírito
que não nasceria, retornando) que então seria saudável e faria um lindo
trabalho na área da saúde e nasceria no dia do radialista em minha homenagem.
Na sequência, com a mesma mulher, eu teria o segundo filho que seria um homem.
Este seria a reencarnação de um homem que ainda estava reencarnado e que ele
não poderia falar muita coisa apenas que desta vez nasceria com uma nova
programação, como na existência presente ele imprima livros, para contemplar
seu adiantamento espiritual reencarnaria como escritor para poder escrever seus
próprios livros em várias vertentes, além de músico e poeta. Acontecesse o que
acontecesse eu não poderia me separar dela (a esposa) antes de 13 anos de
convivência. Ao se despedir, Agnus falou: HARI OM TAT SAT, ao que perguntei. O
que é isso? O que você falou que eu não entendi. Foi quando ele me deu a
explicação que registrei aqui antes dessas lembranças. E completou:
Um dia
essas palavras, TAT e SAT, terão o seu verdadeiro significado.
Certa vez fomos
visitados, no mosteiro, por 2 homens muito esquisitos. Eles eram quase o dobro
de nosso tamanho, você tinha 1,60m e eu 1,62m de altura, eles tinham 2,10m e
2,14m de altura. Eram muito brancos e seus olhos eram azuis. Falavam um idioma
que não entendíamos e faziam mímicas para explicar o que falavam. Mas, mesmo
assim não entendíamos. Convidados a entrar no mosteiro, viram a fonte central
do pátio e correram para lá, os dois. Tiraram de uma das bolsas quadradas um
pequeno frasco com um líquido verde e pingaram duas gotas na água e aguardaram
alguns segundos. Ficaram assustados por fração de segundos e depois sorriram e
dançavam sem parar. Na água o líquido verde sumiu. Eles então retiraram frascos
das bolsas quadradas e encheram de água. Beberam água e pareciam ter encontrado
o Nirvana. Este foi o nosso primeiro contato. Mostramos a eles as dependências
do mosteiro e eles aos poucos aprenderam as palavras mais usadas em nosso
idioma. Isso levou 10 meses, quando começamos efetivamente a nos comunicarmos.
Nos contaram que vinham de um lugar onde existiam muitas
montanhas construídas por eles mesmos, onde as pessoas moravam e podiam fazer o
dia existir durante a noite. Eles não trocavam objetos, podiam ter qualquer
objeto que desejassem, bastando que tivessem muitos daqueles metais redondos que
nos mostraram. Confeccionamos roupas especiais para eles e os chamamos de
"amigos gigantes". Eles trouxeram um grande avanço para a nossa
comunidade e nos ajudaram a construir o grande templo entre as rochas com
precisas medidas. Um dia eles nos conduziram ao deserto onde haviam pousado com
sua Vimana. Ela não estava mais lá, a areia havia coberto. Tiraram uma pequena
caixinha brilhante da sacola quadrada e uma pequenina luz vermelha começou a
piscar e um barulhinho esquisito, como se um grilo estivesse prisioneiro na
caixinha, começou a barulhar intermitente, porém muito fraquinho. Eles correram
para leste e o barulhinho parou. Voltaram para o mesmo ponto e o barulhinho
retornou. Correram para oeste e o mesmo aconteceu. Voltaram para o mesmo local
e escolheram o norte e caminharam bem devagar e o barulhinho foi ficando mais
alto e mais rápido. Até que ficou frenético e a luz vermelha mudou para verde.
Eles repetiram a dança que fizeram no dia em que descobriram a água da fonte e
disseram que a Vimana estava ali. Mas, não conseguíamos ver nada. Concentramo-nos
e executamos todos os nossos recursos psíquicos e não conseguimos ver a Vimana.
Porém, eles insistiam de que estava ali. Num lapso de segundos um deles começou
a cavar com os pés e o outro com as mãos e apontavam para a areia. Também
ajudamos a cavar. Cavamos muito e nada apareceu. No dia seguinte chamamos os
monges mais fortes e lhes demos a missão de cavar onde os gigantes indicassem.
Depois de 3 semanas, a expedição retornou ao mosteiro e os nossos monges
estavam assustados. Falaram-nos do tamanho da Vimana e que ela apareceu depois
de cavarem bastante. Precisavam retornar com utensílios para a limpeza e
encontrar uma maneira de proteger a Vimana de uma tempestade de areia. Assim
fizemos e empreendemos a maior missão de nossas vidas naquela encarnação. Foram
necessários 4 anos para conseguirmos levar a Vimana para o terreno ao lado do
mosteiro. Depois que a Vimana estava lá, construímos um enorme muro para ocultá-la
de viajantes ou mesmo visitantes do mosteiro. Somente os monges escolhidos
podiam ir até aquele galpão. Um dia fui visitar os gigantes e conhecer a Vimana
por dentro. Fiquei muito impressionado. Conversando com os gigantes os vi
chorarem. Perguntei por quê não estavam felizes, por quê não estavam fazendo a
dança. E eles disseram uníssonos: Jamais voltaremos para casa.
Com eles aprendemos muitas coisas e promovemos enorme
progresso em nossa cidade. O mosteiro ficava a 2 quilômetros da cidade e eles
criaram um tipo de carro de boi que não precisava de boi. Uma alavanca que se
movia para cima e para baixo fazia o carro de boi andar sozinho, bastavam duas
pessoas. Eles disseram que poderiam fazer um carro de boi menor para uma só
pessoa se locomover, no entanto não recomendavam. Achavam melhor criar o hábito
de dois viajantes usarem a força da união, assim um dependeria do outro e
jamais brigariam em viagem. Antes de completar 8 anos em nossa companhia, Hurd
amanheceu com uma febre e fortes tremores pelo corpo. Nosso monge médico
ministrou todos os recursos mas não conseguiu debelar a febre e os tremores.
Vimos o segundo gigante chorar por vários dias sem parar e nada que lhe
falávamos mudava seu estado emocional. Sepultamos Hurd e o consagramos Monge
Construtor. Ivlem ficou contente com as homenagens e até canções foram criadas
para o gigante amigo. Poucos meses depois, Ivlem não acordou numa manhã de
primavera no Tibet. Concedemos a ele as mesmas homenagens e também o consagramos
Monge Construtor.
Certa vez, em um de nossos passeios pelas montanhas Ivlem me
ensinou que existem leis no ar que podem ser aprendidas. Irmão Agnus, o ar,
disse ele, possui uma temperatura que pode ser alterada de acordo com a energia
cinética. Com movimento temos uma determinada temperatura e com o ar parado
temos outra. Quando Hurd e eu falamos que não poderíamos voltar para casa, foi
porque concluímos que não tínhamos recursos para estabelecer uma velocidade
para a nossa Vimana. Quando vocês cantam HARI OM TAT SAT o que vocês querem
dizer com estas palavras? Surpreso disse não entender a pergunta ao que ele
completou: TAT é a temperatura total do ar e é justamente esta temperatura que
aquele aparelho branco, que mostrei, faz. SAT é a temperatura do ar sem
movimento, eu digo que é a real temperatura do ar em redor da Vimana. Assim, se
TAT e SAT estiverem em repouso eles serão os mesmos, ao contrário TAT, que é o
total, será sempre bem maior do que SAT. Resumindo, não temos recursos técnicos
para criar qualquer desempenho de velocidade em nossa Vimana. E todo o nosso
problema pode ser compreendido em TAT SAT.
Aquele diálogo ficou muitos anos em minha cabeça. Pensava
sem parar: Será que existiram outros gigantes que caíram do céu em suas Vimanas
e essa presença de Deus em nós que chamamos TAT SAT não seria uma questão de
aerodinâmica, alguma coisa como o ar entorno da Vimana lhe fazendo voar?
De volta ao plano astral aos 52 anos de idade, fui recebido
por amigos queridos e entre eles estavam Hurd e Ivlem.
Tempos depois, numa excursão de resgate no plano astral,
eles me explicaram, e eu compreendi, que os amigos gigantes Hurd e Ivlem, não
caíram do céu. Eles eram habitantes de uma evoluída cidade aqui mesmo na Terra
que havia conquistado a tecnologia para a construção de veículos supervelozes
em superfícies e também haviam dominado o ar e a água com Vimanas especiais.
***
Este texto, que publico como minha última publicação deste
ano de 2013, é uma homenagem ao Mestre Agnus e aos amigos Hurd e Ivlem que se
despediram de mim em junho de 1980 porque iriam reencarnar.
Hoje, na madrugada,
acordei lembrando eles e encontrei, à minha frente, o Agnus rindo. Brincando perguntei:
Mestre o senhor está rindo de mim ou rindo pra mim? Com o seu jeito meigo e
sempre caloroso ele disse: Meu filho como você não os reconheceu? Eles já estão
ao teu lado e estarão contigo, te auxiliando. Agora tu és Mestre e poderás ensinar
muitas coisas a eles. Estarão contigo até o final desta encarnação. Um dia, ao
meu lado, chorastes a partida deles, eles um dia chorarão a tua.
Adonai Vásquez
Belíssima revelação, emocionante!!!
ResponderExcluirMuito emocionante, mesmo.
ExcluirLinda história Mestre!!!
ResponderExcluirLinda. Linda também foi a cena que acompanhei hoje, revendo “Brincar de Viver” no Canal Fraternidade FUJ, no YouTube. Você sempre gentil e dedicada.
ExcluirMe Emocionei! Um dia quem sabe escreverá aqui nossa história Também! ;)
ResponderExcluirAmei a sua história com eles Mestre Adonai.
ResponderExcluirQue lindo e emocionante relato! Eu não consegui segurar as lágrimas. Como será maravilhoso se algum dia você possa dar uma palestra sobre esta bela e emocionante história real. Gratidão por compartilhar conosco, Mestre! Gratidão!🦎🖖🏻🙏🏻💚✨✨✨
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